Educadora - Formação em Pedagogia, pós -graduação em Administração, Supervisão e Orientação Escolar.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
domingo, 8 de janeiro de 2017
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Eu posso adaptar a abordagem Reggio Emilia, em minha sala de aula?
Usando a imaginação, pesquisando e tendo uma boa disposição, podemos sim
inclinarmos à Reggio Emilia.
Olha só:
inclinarmos à Reggio Emilia.
Olha só:
- Pendure um espelho para refletir a luz,
- Prepare pelo menos um ambiente para trabalhos em equipe;
- Arrume materiais bonitos, atrativos;
- Crie uma estante para livros ou desenhos;
- Pinte uma das paredes de uma cor tranquila.
- Introduza materiais permanentes às crianças;
- Misture elementos naturais com outros, tradicionais, na sala;
- Promova suas atividades para que a família entenda (e aprove) a bagunça;
- Invista em pelo menos um material de alta qualidade.
- Use materiais opacos e transparentes em uma mesma atividade;
- Faça perguntas às crianças e grave suas respostas;
- Anote os comentários dos artistas ao lado de suas produções;
- Pendure obras de arte das crianças dentro da sala de aula;
O que encanta na educação de Reggio Emilia?
No Brasil, quando o assunto é educação, ficamos sempre buscando novidades que possam nos ajudar a resolver nossas dificuldades e também ampliar nosso conhecimento. A experiência desenvolvida em Reggio Emilia não parece ser apenas um modismo. Quanto mais visitamos as escolas de lá ou estudamos o que é publicado sobre o assunto, mais queremos saber, mais desejamos aprofundar as informações sobre esta referência mundial no campo da primeira infância e também de formação docente. O que nos apaixona tanto?
Para situar quem ainda não conheceReggio Emilia é uma cidade situada ao norte da Itália, na região de Emilia Romagna. A proposta educacional de Reggio Emilia atinge um conjunto de 33 centros de crianças pequenas (nidi e scuole dell’infanzia), que são dirigidos diretamente pela municipalidade de Reggio Emilia.
Tudo começou com o fim da Segunda Guerra Mundial, em que a Itália saía derrotada e pobre de uma experiência devastadora. Foi quando a comunidade se mobilizou para transformar a cidade nos escombros com a determinação de fazer uma realidade melhor para suas crianças. A própria população se organizou no período do pós-guerra, por meio da solidariedade ativa dos cidadãos, como protagonistas de um projeto educativo e cultural verdadeiro. Assim, fizeram as escolas para que seus filhos pudessem estudar. Esta base de sua história traz um grande diferencial: nada estava pronto. Tudo foi criado, construído e valorizado. E o mais importante: este princípio não se perdeu ao longo do tempo.
Tudo ia se desenvolvendo com muitos estudos por parte dos educadores italianos, somados aos intercâmbios com intelectuais estrangeiros convidados. Até que, em 1991, a revista norte-americana Newsweek considerou a Escola Infantil Municipal Diana, de Reggio Emilia, a melhor instituição de Educação Infantil a nível mundial. Assim, o mundo olhou com atenção o que acontecia naquela região da Itália e uma infinidade de pesquisadores e professores estrangeiros foram conhecer e aprofundar suas pesquisas. O fluxo foi tão intenso (e ainda é até hoje), que foi necessário institucionalizar as visitas e pesquisas por meio da criação da Fundazione Reggio Children, uma empresa mista público-privada, criada em 1994, com o objetivo de gerir as iniciativas de intercâmbio educacional e cultural nas instituições de educação infantil de Reggio Emilia e o grande número de pesquisadores e educadores de todo o mundo.
A educação da escuta e do diálogoLoris Malaguzzi (1920 – 1994) é considerado o iniciador e o inspirador do que os italianos chamam de aventura educativa reggiana. Mais do que se preocupar em escrever tratados pedagógicos, optou por praticar a educação que acreditava. Pedagogo italiano, nascido em Correggio, por mais de cinquenta anos viveu, trabalhou, investigou e realizou experiências concretas em Reggio Emilia, cidade onde construiu sua obra que até hoje é estudada por todo mundo.
A abordagem educativa reggiana é identificada como a Pedagogia da Escuta, que tem suas bases nas ideias de Loris Malaguzzi, considerado um dos pensadores mais importantes do século XX. Inspira-se também nas teorias de Dewey, Vygotsky, Piaget, Brunner e Gardner, além de múltiplas correntes de pensamento da psicologia social, das teorias da complexidade e das neurociências.
A documentação pedagógica, as pesquisas cuidadosas realizadas com os alunos, a opção da arte e a criatividade são a base do trabalho educativo junto às crianças pequenas e que inspira experiências internacionais.
Por que nos encanta
As ideias de Malaguzzi geram uma fascinação nos educadores porque ele soube construir uma base teórica consistente ao mesmo tempo em que tinha uma capacidade de por tudo em dúvida e sempre se confrontando com a realidade. Tinha um enorme poder de pensar grande, de defender utopias sustentáveis, sem se limitar à educação escolar. Era comprometido com a cultura e com a participação comunitária.
As ideias de Malaguzzi geram uma fascinação nos educadores porque ele soube construir uma base teórica consistente ao mesmo tempo em que tinha uma capacidade de por tudo em dúvida e sempre se confrontando com a realidade. Tinha um enorme poder de pensar grande, de defender utopias sustentáveis, sem se limitar à educação escolar. Era comprometido com a cultura e com a participação comunitária.
Foram estas bases que permanecem ainda hoje e que se materializam em um trabalho pedagógico rico de experiências, em que se respeita os tempos de maturação e de desenvolvimento de cada criança. Uma pedagogia que não está prisioneira de certezas, que suporta erros. Uma pedagogia da liberdade e do respeito à criança, às famílias e à comunidade.
Reggio Emilia nos ensina a construir uma escola viva, que se transforma e que acredita que todos têm muito a aprender e também a compartilhar. É a escola que valoriza o trabalho cooperativo, respeita a criança e investe na formação continuada dos educadores. É o aprender a aprender sempre. É o verdadeiro e o essencial!
Para saber mais:
CEPPI, Giulio (org). Crianças, espaços, relações. Rio Grande do Sul. Editora Penso, 2013.
RABITTI, Giordana. À procura da dimensão perdida. Rio Grande
RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emilia. São Paulo. Editora Paz e Terra, 2012. o Sul. Editora Artmed, 1999.
RINALDI, Carla. Diálogos com Reggio Emilia. São Paulo. Editora Paz e Terra, 2012. o Sul. Editora Artmed, 1999.
A criança é feita de cem. A
criança tem cem mãos, cem pensamentos cem modos de pensar de jogar e de falar. Cem
sempre, cem modos de escutar as maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar e
compreender. Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos
para sonhar. A criança tem cem linguagens (e depois cem, cem e cem), mas, roubaram-lhe
noventa e nove. A escola e a cultura lhe separam a cabeça do corpo.
(Trecho de As Cem Linguagens da Criança, de Loris Malaguzzi).
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Bom, todo ano, tudo muda, nova turma, novas histórias, novas abordagens, enfim, novas buscas para contemplar este novo desafio.
Penso sempre em algo mais clean e encantador, que faça o aluno sentir que sua sala, é realmente um mundo de magia e descobertas.
Então, são tantas ideias que preciso mesmo, me reciclar sempre. Aí, vem a primeira pergunta.
Que material usar, para a decoração e murais em sala?
E.v.a?
T.N.T?
Papel pardo?
Tecido?
Este ano estou pensando em algo diferente, logo postarei fotos. Por enquanto, deixarei sugestões, baseadas na escola Emilia Regio.
Árvore da familia
Alfabeto
Cannho da leitura
Penso sempre em algo mais clean e encantador, que faça o aluno sentir que sua sala, é realmente um mundo de magia e descobertas.
Então, são tantas ideias que preciso mesmo, me reciclar sempre. Aí, vem a primeira pergunta.
Que material usar, para a decoração e murais em sala?
E.v.a?
T.N.T?
Papel pardo?
Tecido?
Este ano estou pensando em algo diferente, logo postarei fotos. Por enquanto, deixarei sugestões, baseadas na escola Emilia Regio.
Árvore da familia
Alfabeto
Cannho da leitura
Um Projeto de parcería.
Projeto: SACO DE BRINQUEDOS
Duração: 30 dias.
Professora: Claudia Godoy
Turma:
Jardim B
Escola: Vamos Crescer
JUSTIFICATIVA
O
brincar é essencial à criança. Ela vive a alegria do movimento, da curiosidade,
da criatividade e das descobertas, e seguindo a linha deste pensamento levantaram-se
as necessidades dos alunos da turma do Jardim B, em explorar novos brinquedos e
brincadeiras. Observando a maneira de como os grupos formam-se e como as
escolhas são feitas, pensou-se em brinquedos reciclados não apenas como lazer,
estimulação da criatividade ou outros aspectos relevantes na criança, ou ainda
um bom gerenciamento do lixo. Aborda-se esse assunto como algo mais complexo,
pois ao ter essa prática exercemos uma ação direta no meio ambiente e,
consequentemente, na economia, no comportamento humano e na cultura de nosso
país, que ainda não tem a prática habitual da reciclagem.
OBJETIVOS
GERAIS
·
Oportunizar a criança a alegria de construir
seus próprios brinquedos, utilizando sucatas e materiais de baixo custo;
·
Buscar a participação mais efetiva das
famílias nesta arte de passar às gerações futuras, aquilo que vivenciaram em
sua infância.
·
Proporcionar momentos diários de
brincadeiras dirigidas no pátio;
·
Oportunizar alternativas significativas
para modificações de estratégias e mudanças no comportamento final do aluno.
·
Desenvolver um processo onde trabalhamos
e estimulamos as funções do pensamento, sentimento, intuição, percepção e
lateralidade, fazendo emergir o criativo na revelação da condição humana:
acertos, erros e tentativas, através de jogos e brincadeiras;
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
· Construir
brinquedos de sucatas;
· Transformar
o “lixo” urbano em brinquedos de forma simples e criativa;
· Incentivar
a criatividade;
· Confeccionar
instrumentos musicais percussivos com material reciclável;
DESENVOLVIMENTO:
· Leitura
de poemas, retirados do livro Saco de Brinquedos de Carlos Urbim;
· Pesquisas
orientadas;
· Oficina
de arte e sucata;
· Oficinas
de brincadeiras;
· Músicas,
danças e brincadeiras folclóricas;
· Filmes
sobre brincadeiras antigas;
· Oficina
com as famílias;
· Campeonato
de adivinhas, relacionados com as brincadeiras;
CULMINÂNCIA
Exposição dos brinquedos
confeccionados e fotos das brincadeiras realizadas, durante o pátio;
Frases que os pais não devem dizer aos filhos
Quando os pais ofendem os seus filhos com frases negativas
Cuidado com o que diz ao seu filho. Tudo o que você diz tem um peso enorme na sua autoestima, na sua forma de ser e estar, nas suas atitudes, etc. Existem frases negativas que jamais os pais devem dizer aos filhos. Devem ser eliminadas do seu repertório porque machucam às crianças. Além disso, quando se dizem estas frases diante de outras pessoas, produz-se humilhação e baixa autoestima, e a atitude negativa fica ainda mais reforçada na criança. Ofender não é educar.
Frases negativas contra seu filho
Primeiro, conhecemos a Motivaçao negativa ou as frases ditas pelos pais aos seus filhos. Ao lado, conheceremos a Atitude promovida nos filhos:
MOTIVAÇÃO NEGATIVA - ATITUDE PROMOVIDA
Você é um bagunceiro - A bagunça
Sempre você gosta de chatear - Chatear ainda mais
Não gosto mais de você - Desamor
Aprenda com o seu irmão - Ciúmes
Vai ficar de castigo - Tristeza, vingança
Sempre você está brigando - Eu gosto de brigar
Fique longe de mim...não quero te ver - Desamor
Você não sabe ficar quieto - Sou nervoso
Você me mata de desgosto - Temor, desamor
Sempre você está brigando - Eu sou assim
Cada dia você se comporta pior - Sou assim, sou mau
Você é um mentiroso - Eu gosto de mentir
Não sei quando vai aprender - Tristeza. Não posso
Você não não me ama – Desamor. Tristeza
Assim você não terá amigos – É verdade
Vou dizer ao papai quando ele chegar – Temor. Tristeza
Se você continuar assim, vou te castigar – Temor
Como evitar ofensas aos filhos
a) Quando se dizem essas frases, diante de outras pessoas se produz humilhação, e a atitude negativa fica mais reforçada.
b) É aconselhável ir usando essas frases cada vez menos.
c) Siga o exercício: Acrescente mais 10 frases, as que se usam em casa, observe-as, e verifique que tipo de atitude pode estar motivando seu filho.
Pablo GarridoProfessor del Instituto Europeo de Estudios de la Educación
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